O conformismo — na engenharia, na gestão, na cultura de times — não é neutro. Ele é, quase sempre, imperceptível em sua origem. Mas seus custos, esses sim, são palpáveis: filas de projetos que patinam na burocracia, equipes criativas engessadas, oportunidades desperdiçadas por medo de errar. E, pior: um ambiente que, enquanto aplaude a eficiência do “conservadorismo inteligente”, perde gradativamente sua capacidade de imaginar o novo.